O poder das feiras de negócios: Por que elas são um investimento estratégico indispensável para o sucesso da sua empresa?

Feiras de négocios

Diogo Broetto, o Head de Estratégia e Novos Negócios da Vitoria Stone Fair, Cachoeiro Stone Fair, Stone Summit e Ideaston, recentemente contribuiu em seu linkedin com um artigo, oferecendo insights valiosos para aqueles interessados ​​no setor de feiras. Você sabia que participar de feiras de negócios pode ser uma excelente estratégia para estimular a atividade cerebral e criar conexões valiosas entre marcas e pessoas durante o evento?  Ao longo dos anos, venho defendendo uma visão mais estratégica sobre a participação de instituições em fóruns empresariais. Lidando com empresas e pessoas em eventos de negócios há mais de dez anos e com base na observação e nos estudos sobre marketing e branding, identifiquei muitos casos em que a visão sobre esse mecanismo de relacionamento, negócios e engajamento é compreendido meramente pelo aspecto comercial e financeiro: obter retorno sobre o investimento, onde o foco é no curto prazo.  Esse retorno é muito importante, afinal  estamos falando de “business”. Mas, muito além de todo o potencial comercial, de prospecção de novos canais de distribuição e de acesso a novos mercados, as feiras de negócios são ferramentas insubstituíveis e muito poderosas para marcas que desejam fortalecer e consolidar a sua posição estratégica no mercado.   Baseado no livro“Neuromarketing: Understanding the Buy Buttons in Your Customer’s Brain” de  Patrick Renvoise e Christophe Morin, para ampliar o conceito, fundamentar e consolidar essa premissa, resolvi compartilhar alguns “insights” sobre como a neurociência subsidia o marketing para melhor compreensão das possibilidades em feiras de negócios. Embora seja uma publicação de 2007, ainda é relevante e traz informações pertinentes. De acordo com pesquisas em neurociência, a participação em encontros corporativos deste tipo, pode ativar determinadas  áreas do cérebro que estão associadas à tomada de decisão e ao aprendizado. Essa ativação ocorre quando as pessoas são expostas a novas informações e estímulos, dinâmica recorrente no ambiente dos eventos em questão. Ao se depararem  com novas ideias, tecnologias e produtos, o cérebro das pessoas começa a trabalhar para compreender essas informações e avaliar seu potencial valor. Isso pode levar a uma maior probabilidade de compra e colaboração entre pessoas e empresas. Além disso, a presença nesse tipo de ambiente pode contribuir para estimular a liberação de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa. Quando as pessoas experimentam algo novo e interessante, como um produto inovador ou uma ideia empolgante, seus cérebros liberam dopamina, o que pode levar a uma associação positiva com a marca ou companhia em questão. Mas não é apenas a exposição a novas informações que pode afetar positivamente o posicionamento estratégico em uma feira de negócios. A forma como ela se apresenta no evento é crucial. Uma  presença atraente e bem organizada pode chamar mais atenção dos visitantes e aumentar a probabilidade de engajamento. E esse é um ponto essencial: o planejamento da participação como expositor de um evento de negócios deve contemplar ações muito bem articuladas antes, durante e depois da feira. Não existe mágica. Um  trabalho bem feito encontra respaldo técnico e até científico para alcançar resultados que vão além do comercial imediato. Outro aspecto importante é a interação pessoal. A neurociência mostra que a interação social pode desencadear a liberação de ocitocina, um hormônio associado à empatia, confiança e cooperação. Ao interagir com os visitantes em uma feira de negócios de forma amigável e cativante , a probabilidade de  serem estabelecidas conexões duradouras com seus clientes e parceiros de negócios, aumenta. Esses estudos mostram que o ambiente e a dinâmica desses eventos empresariais os tornam ferramentas com características únicas e que podem alcançar resultados muito além daqueles esperados através de uma comercial de curto prazo, com foco apenas nas vendas “in loco”. Eles possibilitam tangibilizar os atributos de uma marca e construir caminhos para a realização de negócios sustentáveis, a médio e longo prazo. E, ainda, permitem a interação direta com o público-alvo, o que viabiliza uma melhor compreensão de suas  necessidades e desejos e oportuniza o ajuste das estratégias para  torná-las mais assertivas.  Trata-se de um momento ímpar para que as marcas construam e mantenham uma posição de destaque em um cenário mercadológico altamente  dinâmico, composto  por pessoas com perfis cada vez mais complexos e diversos. Portanto,  caso sua empresa ainda não esteja utilizando a participação em Feiras como um instrumento estratégico de mercado, considerando os resultados diretos e indiretos aqui citados, é hora de planejar esta atuação! Como eu saí do SEBRAE, mas o SEBRAE não saiu de mim, aqui vai uma dica importante: se você é Microempreendedor Individual (MEI), tem uma Microempresa (ME) ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP) e se interessou pela possibilidade de participar de Feiras de Negócios do seu segmento, o SEBRAE oferece suporte na preparação e subsídio de custos para que você exponha seu produto ou serviço, desde que cumpridos os requisitos estabelecidos pela entidade. Pode ser uma excelente oportunidade de alavancar negócios em estágio inicial, mas é importante ter essa curadoria especializada. Procure o SEBRAE da sua região e informe-se! Fontes: “Neuromarketing: Understanding the Buy Buttons in Your Customer’s Brain” dei Patrick Renvoise e Christophe Morin. www.sebrae.com.br

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